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Nanocobre, vacina pós-pandemia


Especial Covid-19 09 de julho de 2021 | Por: Portal TS
Nanocobre, vacina pós-pandemia

Durante – e, em especial, no pós-pandemia - ambientes desinfetados e seguros serão desejáveis tanto quanto as vacinas nos grandes centros. Por isso o IPT e a empresa Cecil desenvolveram nanopartículas de cobre (nanocobre) com tecnologia e matéria-prima 100% nacionais.

Partículas de cobre são desinfetantes por excelência. Expostos a elas, vírus e bactérias não resistem mais do que de alguns minutos a poucas horas. Existem hoje no mercado brasileiro alguns produtos com características similares para eliminar microrganismos. A prata, por exemplo, também tem ação antimicrobiana. Mas o cobre chega a custar três vezes mais barato em cotação internacional (London Metals Exchange).

Figura 1 - Microscopia eletrônica de transmissão com ampliação de 150 mil vezes de nanopartículas de cobre metálico revestidas de um agente coloidal orgânico funcionalizado.

Figura 2 - Microscopia eletrônica de transmissão com ampliação de 50 mil vezes de nanopartículas de cobre metálico revestidas de um agente coloidal orgânico funcionalizado.

Cabe aqui mais uma comparação estratégica com as vacinas.

Os desafios das vacinas anticovid-19 enfrentados pelas instituições de pesquisa nacionais deixaram clara a importância estratégica que representa, no mundo todo, o domínio tecnológico da produção do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo). Para as nanopartículas de cobre, ou outros elementos desinfetantes igualmente eficazes, vale a mesma lógica.

No Brasil, o IPT e a empresa Cecil Laminação de Metais desenvolveram um projeto pioneiro para produção de nanocobre, com tecnologia para nanoencapsulação do elemento ativo proveniente de reservas da própria empresa. Competência 100% nacional de ponta a ponta, com registro de patente.

As possibilidades de aplicação do nanocobre são bem diversificadas. Pode ser agregado a tintas imobiliárias para proteção das mais variadas superfícies, a vários tipos de tecidos e metais sanitários, entre outras.

Há espaço para mais inovação.

A microfluídica, tecnologia inovadora que permite miniaturizar as linhas de produção e também leva a chancela do IPT no Brasil, viabilizará plantas industriais mais eficientes, de menor custo, ocupando pequenos espaços e gerando menos resíduos no processo produtivo. Nestes dispositivos poderá ser produzido em futuro próximo o nanocobre brasileiro, mais eficiente e competitivo como desinfetante em ambientes públicos e domésticos no pós-pandemia que,  certamente, virá pela vacinação em massa.

Nesse ambiente o nanocobre será um complemento estratégico, dando a segurança indispensável para que o novo coronavírus e outros patógenos não prosperem, nem tenham vida fácil por aqui.

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