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Novidade da Adexa relacionada ao segmento de alumínio


TS 228Especial Alumínio 12 de março de 2022 | Por: Portal TS

 

Ana Carla Pessutto

Engenheira de Desenvolvimento e Assistência Técnica

ADEXA INDÚSTRIA E COMÉRCIO

 

“Se faz necessária a revitalização da indústria local de produtos químicos, que não pode, de forma alguma, ficar dependente do estrangeiro”

 

 

Qual a grande novidade da sua empresa relacionada ao segmento de alumínio em Tratamento de Superfície? 

Sem dúvidas, estão na área de novos acabamentos e texturas. Em particular, nossa empresa tem desenvolvido fosqueamentos inovadores, tanto na área alcalina quanto na ácida, do processo de anodização. Dentre os nossos desenvolvimentos está o DECAL 31, processo de fosqueamento levemente ácido, que fornece um acabamento esbranquiçado de grão fino, com mínima remoção de alumínio. Concorre diretamente com processos de abrasão mecânica, onde se geram resíduos sólidos. Ou seja, o processo com DECAL 31 fornece um acabamento diferenciado e ecológico pelo fato de proporcionar uma perda de massa menor ao alumínio, em comparação com outros fosqueamentos, e não gera resíduos oleosos e nem sólidos, como seria o caso dos jateamentos mecânicos. No fosqueamento alcalino, desenvolvemos o processo com o produto ECX, onde se controla as variáveis quimicamente, de forma a tolerar uma grande faixa de alumínio dissolvido e de temperaturas sem formar precipitados nem afetar o excelente acabamento obtido, o que representa uma novidade no mercado depois de décadas de aditivos repetitivos.

Como você enxerga o atual cenário do mercado de alumínio? Quais são os principais desafios e quais os planos de ação para transpô-los? 

Existe demanda por acabamentos novos na área de alumínio anodizado, já que o pintado não hierarquiza o alumínio frente a outros materiais – que também podem ser pintados, mas não anodizados. Os desafios estão no sentido de desenvolver acabamentos e cores diferenciadas, atrativas e duráveis.

 

“O alumínio é um metal muito novo, (...) os bronzes têm 5.000 anos de história, os aços e o ferro mais de 3.000 anos, e o alumínio não atinge 200 anos de uso”

 

Em qual área relacionada ao alumínio a sua empresa atua? O que representa essa área dentro do negócio da sua empresa? 

A empresa é 100% dedicada à tecnologia para o tratamento superficial do alumínio, tanto em anodização, eletrocoloração, coloração por imersão, coloração por interferência (já há 15 anos no mercado), quanto para tratamento prévio à pintura, seja ela em pó ou líquida.

Como a pandemia afetou seus negócios? Nesse aspecto, como crê que ocorrerão os anos vindouros? 

Afetou principalmente na parte de fornecimento de embalagens de produtos químicos e na escassez de algumas matérias-primas, gerando, com isso, insegurança no mercado e consequente alta de preços. Para o futuro, se faz necessária a revitalização da indústria local de produtos químicos, que não pode, de forma alguma, ficar dependente do estrangeiro.

Houve alguma escassez de matérias-primas utilizadas com o alumínio? Se sim; como a sua empresa minimizou os impactos desse desafio? 

Houve pequenas faltas, mas também suspeito que especulação pelos importadores. Minimizamos a falta importando diretamente.

Qual é a projeção de sua empresa para o(s) próximos anos? 

De grande crescimento e protagonismo.

Quais são as principais tendências do trabalho com o alumínio? Crê que ainda há o que se desenvolver dentro desse segmento? 

Sim, o alumínio é um metal muito novo, se pensarmos que os bronzes têm 5.000 anos de história, os aços e o ferro mais de 3.000 anos, e o alumínio não atinge 200 anos de uso, sendo o terceiro elemento mais abundante da terra.

 

“Os desafios estão no sentido de desenvolver acabamentos e cores diferenciadas, atrativas e duráveis”

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