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Em busca do Rejeito-Zero


TS 236Pinga-Fogo 22 de julho de 2023 | Por: Portal TS
Em busca do Rejeito-Zero

 

Arotec Industria e Comercio

 

Edison Dorea (à esq.), da divisão de vendas da Arotec, fala sobre as inovadoras tecnologias em equipamentos de medição da empresa que facilitam a prevenção de falhas e a busca do ‘Rejeito-Zero’, sem destruição dos materiais e com aplicação também em novos revestimentos nanoestruturados. Acompanhe

 

 

Qual é a grande novidade da Arotec?

Para os Laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), a Struers, de quem somos distribuidores exclusivos no Brasil, lançou a XMATIC, estação de preparação de amostras metalográficas, 100% Automática (ponta-a-ponta), o estado da arte em reprodutibilidade e materialografia de precisão. No segmento de análise de propriedades micrográficas, que envolve a ‘Engenharia de Superfície’, a Arotec conta com um showroom para testes e apoio aos nossos clientes para o desenvolvimento de controle de processos/insumos ligados à manufatura de componentes com revestimentos superficiais com geração de imagens de alto contraste, análise de falhas, porosidade, rugosidade. Contamos com:

• Uma cortadora de precisão corte/desbaste, da Struers, modelo Accutom-100;

• Insumos para embutimentos e estudos de revestimentos, inclusive, nanoestruturados;

• Politriz semiautomática para estudos de fenômenos de superfície, falhas, corrosão e estudos de porosidade;

• Um Opto Digital, da Evident/Olympus, para análise em 2D, 3D, e medição de rugosidades e grandezas 2D;

• Equipamento de caracterização química por fluorescência de raios X.

 

Qual a importância de equipamentos de medição para indústria de Tratamento de Superfície?

Para o conceito de ‘Rejeito-Zero’, a ‘assertividade’ da análise tem uma contribuição fundamental para a tomada de decisão. A geração de dados para aprimoramento do processo produtivo, apoio ao pós-venda na geração de soluções, bem como desenvolvimento de produtos e serviços, só é possível com processos e equipamentos precisos.

 

Qual a principal tecnologia da Arotec, e marcas com as quais vocês trabalham, é indicada para a indústria de Tratamento de Superfícies? Por quê?

Com foco na inspeção de caracterização de revestimentos/fenômenos de superfície temos:

• A Linha de Preparação Metalográfica – Struers, do corte de precisão ao polimento final;

• A análise de imagens de alta definição 2D/3D, medição de rugosidade/análise de corrosão da Evident/Olympus.

 

Como o profissional químico pode utilizar instrumentos de medição em seu trabalho? Qual produto é mais indicado?

Existem no mercado – para revestimentos metálicos ou isolantes sobre base ferrosas –, aparelhos de indução magnética e corrente parasita para medição de camadas sem destruição da amostra. Ou quando da impossibilidade do uso da técnica de corrente parasita/indução magnética, o uso da metalografia clássica (corte de precisão/embutimento/desbaste e polimento) da amostra para posterior medição 2D dos revestimentos, é um método destrutivo. Para análise de processos e controle de corrosão, pode-se utilizar insumos e abrasivos para eliminar a introdução de falso defeito durante o processo de preparação da amostra. Somam-se a isso (Preparação do Corpo de Prova na Metalografia de Precisão), as atuais análises de desgaste e corrosão, com o mapeamento de Microdureza, com geração de mapa, 2D/3D, da área de interesse.

 

Como se comportam os equipamentos de medição em linha; quais as principais vantagens deles e qual o impacto no controle de qualidade e na redução de custos das empresas?

Apesar de não atuarmos com equipamentos de medição em linha para dimensionamento de revestimentos dessa magnitude, entendemos que, cada vez mais, os laboratórios estão integrados aos processos produtivos e precisam entregar rapidamente resultados confiáveis, que realimentarão a cadeia e aprimorarão a tomada de decisões na busca do ‘Rejeito-Zero’.

 

 

Com a popularização da nanotecnologia, qual o futuro dos equipamentos de medição?

Tomando como exemplo a transição energética, com os automóveis híbridos ou elétricos, aumentou muito a demanda por novos materiais e revestimentos nanoestruturados. Tais materiais vão exigir uma precisão maior no controle de processos, com previsão de falhas, entre outros pontos de gargalos que impactam no custo desses novos produtos. Medição de Rugosidade sem Contato; Avaliação de Falhas com Geração de Imagem de Precisão 2D/3D; Corte de Precisão para estudos de fenômenos de superfície; Metrologia de Precisão para Eng. de Superfície (Microcorrosão, Primers de alta Aderência, Estampabilidade de Chapas de Alta Resistência) estão entre os processos que vão demandar equipamentos refinados e com capacidade de gerar dados de controle para processos para a manufatura 4.0/5.0. Já estamos vivendo a introdução das redes neurais e inteligência artificial em processos de análise que prometem ser o futuro da indústria na busca do ‘Rejeito-Zero’.

 

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