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Indústria paulista antecipou-se na mobilização em favor da produção sustentável.

"Responsabilidade ecológica é requisito para o desenvolvimento", afirma dirigente da FIESP/CIESP.

"Responsabilidade ecológica é requisito para o desenvolvimento", afirma dirigente da FIESP/CIESP.
Indústria paulista antecipou-se na mobilização em favor da produção sustentável. Mas, há novos desafios a serem vencidos.

Rafael Cervone, vice-presidente da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP/CIESP, salienta que o Dia Mundial do Meio Ambiente de 2021, celebrado neste sábado (5/6), alerta, mais do que nunca, para a necessidade da preservação dos biomas e ecossistemas, economia circular, produção limpa, mobilização contra as mudanças climáticas e redução dos gases de efeito estufa. "Num cenário no qual a Covid-19 está impondo duras lições à humanidade, torna-se decisiva a prática de ESG (do inglês Environmental, Social and Governance / Meio Ambiente, Social e Governança)".

O dirigente cita estudo da KPMG, intitulado Investimento sustentável:
acelerando sua evolução."Este trabalho mostra que ESG já era uma tendência antes da pandemia. Foram ouvidos 135 investidores institucionais, gerentes de hedge fund e de aplicações em títulos de longo prazo, de 13 países, que totalizam, somados, 6,25 trilhões de dólares em ativos. Ficou muito claro que a atenção a esses princípios torna-se referencial para decisões de investimentos", observa, enfatizando: "Participo de alguns fóruns internacionais, como o B20, braço privado do G20, e tenho percebido que há ceticismo quanto ao aporte de capital no Brasil, em decorrência da questão amazônica atual".

Cervone lembra que a indústria paulista antecipou-se ao movimento global mais intenso dos setores produtivos em favor do meio ambiente. "O Ciesp, por meio de seu Departamento de Desenvolvimento Sustentável, busca há muito tempo soluções e alternativas para as principais questões das empresas associadas, atuando regionalmente e contando com sua alta capilaridade e representatividade em todo o Estado de São Paulo". Essa área da entidade resume os principais regulamentos e exigências da legislação ambiental e orienta as indústrias na adoção dos melhores procedimentos. Ademais, realiza workshops temáticos com parceiros como a Cetesb, para indicar as ações mais eficientes.

A FIESP, por sua vez, celebrou o Dia Mundial do Meio Ambiente comum webinar sobre o tema, no início da semana, durante o qual foi lançado o Guia de Educação Ambiental. A publicação, produzida pelos especialistas e técnicos do Conselho Superior de Meio Ambiente (Cosema) da entidade e os docentes do Sesi-SP, foi publicado pela Sesi-SP Editora. "As duas entidades atuam em sinergia nessa área decisiva, como em todas as frentes relevantes para o fomento da indústria", ressalta Cervone.

Segundo informação da FIESP, com o lançamento do Guia, as escolas do Sesi-SP passam a adotar os conceitos como disciplina a ser estudada pelos alunos do sexto ano do Ensino Fundamental até o terceiro do Ensino Médio. "É muito importante formar novas gerações conscientes do significado da produção e do crescimento econômico sustentáveis e do conceito da economia circular, bem como capacitadas para ambientes de trabalho de alta tecnologia e novos modelos de vínculo com as empresas.
Isso exigirá, além da formação técnica, inteligência emocional, mais tolerância e flexibilidade. Esses são desafios que precisaremos vencer nos próximos anos no processo de desenvolvimento da Quarta Revolução Industrial / Manufatura Avançada", conclui Rafael Cervone.

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