Autor: Luiz Cláudio de Oliveira Couto é Engenheiro Metalurgista, responsável pela ‘Consultoria Técnica, Treinamentos e Cursos de Metalização’. Também é Pós‑Graduado em Engenharia de Superfícies e Tintas e Formado em Publicidade, já tendo sido Professor de Curso de Extensão de Metalização nas Faculdades Oswaldo Cruz e de Cursos Livres de Metalização na ABM – Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração, com participação em Congressos, Consultorias e Treinamentos in Company.
Site: www.metalizacao.eng.br
Olho: Os benefícios e vantagens da aplicação através dos ‘Processos de Metalização por Aspersão Térmica’ de revestimentos decorativos, com casos de exemplos práticos e esclarecedores, ligados à substituição de metais maciços de alto custo e demorada confecção das peças, por camadas metalizadas destes mesmos materiais e possibilidades de diversas formas de acabamento, com custos menores e de maneira muito mais rápida, além de proteção anticorrosiva em muitos casos, como camadas finais ou complementares, depositadas nos mais diversos tipos de substratos.
Resumo: Monumentos, conjuntos, estruturas, muitas vezes também de utilidade prática, ou peças decorativas, quando confeccionadas em determinados materiais maciços, com objetivos decorativos, podem apresentar altos custos, o que muitas vezes limita ou até impede a sua execução. Quando suas estruturas são construídas utilizando materiais resistentes, ou as peças de arte confeccionadas nos mais diversos e surpreendentes materiais, e podem ser recobertas por uma camada do material decorativo desejado, como por exemplo cobre, bronze, latão, aço corten, zinco e alumínio, entre outros, os ‘Processos de Metalização por Aspersão Térmica’ demonstram ser as alternativas mais vantajosas, tanto em relação à facilidade, praticidade e versatilidade dos materiais a serem aplicados, quanto aos baixos custos associados aos processos em relação aos mesmos materiais maciços, à infinidade de substratos que podem ser recobertos e aos diversos tipos de acabamentos possíveis de serem realizados nessas camadas.
Abstract: Monuments, complexes, structures, often also of practical use, or decorative pieces, when made of certain solid materials for decorative purposes, can be expensive, often limiting or even preventing their implementation. When structures are built using durable materials, or art pieces made from a wide variety of surprising materials, and can be coated with a layer of the desired decorative material, such as copper, bronze, brass, Corten steel, zinc, and aluminum, among others, “Thermal Spray Metallization Processes” prove to be the most advantageous alternatives, both in terms of the ease, practicality, and versatility of the materials to be applied, as well as the low costs associated with the processes in relation to the same solid materials, the infinite number of substrates that can be coated, and the various types of finishes possible on these layers.
1. INTRODUÇÃO
Os Processos de Metalização por Aspersão Térmica caracterizam‑se pela projeção a altas velocidades de gotículas fundidas ou semifundidas, através da aspersão de diversos tipos de materiais metálicos e não metálicos a partir de diferentes formatos como arame, cordão, vareta ou pó. Esses materiais, após prévio aquecimento no interior do equipamento, são depositados sobre superfícies previamente preparadas, onde resfriam e solidificam, podendo ou não, de acordo com o material aplicado e sua finalidade, sofrerem acabamentos e/ou tratamentos posteriores, tais como retífica, polimento, selagem, pintura ou ainda, acabamento em pátina.
Diagrama 1 – Processo de Metalização por Aspersão Térmica.
2. HISTÓRICO
Criado originalmente para soluções industriais por Max Ulrich Schoop, engenheiro suíço de Zurique, entre 1896 e começo dos anos 1900, inicialmente fundiu chumbo utilizando oxigênio e acetileno atomizado com ar comprimido, voltado à deposição de revestimentos protetivos. Em 1909 iniciou sua série de patentes, a partir do processo de combustão com oxigênio, com o objetivo de fundir arames. Conhecido a partir de 1910 como Metalização, o processo evoluiu para aplicação de matérias‑primas na forma de metal fundido e pó. Em 1911 obteve a patente do processo a arco elétrico; em 1915‑1916 patenteou o processo de deposição e aspersão de materiais fusíveis e, em 1917, recebeu o Prêmio John Scott pela invenção que contribuiu de forma excepcional para o conforto, o bem‑estar e a felicidade da humanidade. Posteriormente surgiram outros equipamentos, como os de Metalização à Plasma em 1940, HVOF (High Velocity Oxygen Fuel) em 1958, a pistola por detonação (d‑Gun®) em 1960 e a de Metalização a Frio (Cold Spray) no início dos anos 1990.
Foto 1 – Pistola de Metalização/Aspersão Térmica à Chama
Foto 2 – Pistola de Metalização/Aspersão Térmica a Arco Elétrico
Foto 3 – Pistola de Metalização/Aspersão Térmica HVOF
3. APLICAÇÕES
A quantidade de alternativas de equipamentos, materiais e aplicações estendeu‑se de forma progressiva e hoje abrange revestimentos anticorrosivos, antidesgaste, antiaderentes, antifricção, para isolamentos térmico e elétrico, condutibilidade elétrica, condutividade térmica, recuperação dimensional, moldabilidade, refletividade, biocompatibilidade, decoração, etc., até aqueles utilizados para conformação 3D. Devido à sua diversidade, as aplicações atingem cerca de cinquenta segmentos industriais – aeronáutica, defesa, aeroespacial, química, eletricidade e eletrônica, transporte, automotiva, petróleo e gás, papel e celulose, naval e portuária, equipamentos em geral, mineração, construção e dragagem, borrachas e plásticos, siderurgia e metalurgia, alimentos, têxtil, turbinas, usinas hidrelétricas, térmicas e nucleares –, tendo-se tornado também importante no setor decorativo (arquitetura e artes) nos últimos 80 anos.
4. MATERIAIS APLICADOS
Os diversos Processos de Metalização por Aspersão Térmica permitem a deposição de uma grande variedade de materiais – metais e suas ligas, materiais cerâmicos, carbonetos, compósitos e plásticos – que podem ser aplicados sobre uma ampla gama de substratos, gerando soluções técnico‑industriais e decorativas.
Foto 4 – Amostras de materiais aplicados por Metalização/Aspersão Térmica (alumínio, bronze e cobre)
5. METALIZAÇÃO DECORATIVA
Os processos de Metalização por Aspersão Térmica são amplamente utilizados no segmento decorativo, pois oferecem diversas alternativas de materiais aplicáveis a diferentes substratos e áreas ligadas à decoração. Os materiais aplicados podem conferir aparência metálica, cores, texturas, brilho e efeitos especiais, além de proteger contra corrosão, desgaste e altas temperaturas. Praticamente qualquer substrato – metal, cerâmica, concreto, alvenaria, gesso, madeira, MDF, vidro, fibra de vidro, fibra de carbono, poliestireno, plástico, tecido, papelão, papel e até frutas e chocolate (para demonstração) – pode receber revestimentos metálicos, que ainda proporcionam economia significativa quando comparados aos metais maciços usados em arquitetura ou arte.
5.1 Metalização decorativa na arquitetura
Os Processos de Metalização por Aspersão Térmica para fins decorativos (frequentemente também anticorrosivos) abrangem obras icônicas como Burj Al Arab (Emirados Árabes), Viaduto do Chá (Brasil), Torre de Cantão (China), Estátua de Shiva (Índia), Estátua de Vulcano (Estados Unidos), Moldura do Memorial de Guerra na Estação London Bridge (Inglaterra) e Coluna sem Fim (Romênia), além de peças mais simples, como portões revestidos de zinco e cobre. Os metais mais utilizados são alumínio, zinco, bronze e cobre.
5.1.a Burj Al Arab (Torre das Arábias) – Dubai / Emirados Árabes
O Burj Al Arab, hotel de 321 m construído entre 1994 e 1999, teve o deck do heliporto, o mastro e seis suportes diagonais (pesando mais de 200 t cada) – totalizando 10 000 m² de aço – revestidos pelo Processo de Metalização por Aspersão Térmica a Arco Elétrico com alumínio. Houve aplicação de selante epóxi, três demãos de pintura e acabamento com poliuretano. Esse procedimento garantiu beleza estética e funcionalidade à estrutura em forma de vela, situada em ilha artificial exposta a ventos e ambiente altamente corrosivo.
5.1.b Viaduto do Chá – São Paulo / Brasil
Idealizado pelo francês Jules Martin e inaugurado em 1892, o Viaduto do Chá foi reformado em 1938, ampliado e recuperado em 2000. Para restaurar suas grades laterais, o revestimento original das peças de aço carbono foi removido; as peças receberam jateamento abrasivo, metalização com zinco (proteção anticorrosiva) e metalização com bronze (fins decorativos), além de verniz antes e depois da montagem.
Foto 5 – Parte da grade montada antes do revestimento
Foto 6 – Parte da grade montada depois do revestimento
5.1.c Torre de Cantão – Guangzhou / China
Inaugurada em 2010 para os Jogos Asiáticos, a Torre de Cantão (595,7 m) foi a mais alta do mundo até 2011. Com alma de concreto e estrutura externa metálica, possui antena de TV de 150 m revestida com alumínio pelo Processo de Metalização por Aspersão Térmica.
5.1.d Estátua de Shiva – Nathdwara / Índia
A estátua de Shiva (112 m de altura) inaugurada em junho de 2020 foi projetada para durar 250 anos e resistir a ventos de 250 km/h. Sua estrutura possui núcleo de concreto armado, camada de aço estrutural e camada de concreto de alta performance. A superfície final foi limpa por jateamento abrasivo, recebeu camada de zinco (99 % de pureza) e camada final de cobre, obtendo tom avermelhado característico.
5.1.e Estátua de Vulcano – Birmingham, Alabama / EUA
Criada pelo artista italiano Giuseppe Moretti em 1904, a estátua (17 m, 50 t) de Vulcano recebeu entre 2001 e 2003 limpeza, jateamento e espessa camada de zinco por Metalização por Aspersão Térmica nas superfícies internas e externas. Após reparos, outra camada de zinco, primer e poliuretano foi aplicada. Reinstalada em junho de 2003, a obra ganhou diversos prêmios, como Excellence in Concrete Structures (American Concrete Institute) e Golden Peacock National Quality Award.
5.1.f Moldura no entorno do Memorial de Guerra na Estação London Bridge – Londres / Inglaterra
Para combinar a nova moldura com a placa de bronze existente, a Artistic Metals aplicou bronze por Metalização por Aspersão Térmica em uma moldura de aço inoxidável, garantindo qualidade atemporal.
Foto 7 – Moldura no entorno do Memorial de Guerra na Estação London Bridge
5.1.g Coluna sem Fim – Târgu Jiu / Romênia
A Coluna sem Fim (30 m), obra de Constantin Brâncuși de 1938 restaurada em 1998‑2000, homenageia soldados romenos da Primeira Guerra. Sua estrutura de aço e concreto é coberta por 15 módulos romboidais completos e duas meias unidades metalizados com latão para aspecto dourado.
5.2 Metalização decorativa na arte
Os Processos de Metalização por Aspersão Térmica permitem substituir metais sólidos e caros ao revestir estruturas de materiais mais baratos, como metais menos nobres, cerâmica, concreto, alvenaria, gesso, madeira, MDF, vidro, fibra de vidro, fibra de carbono, poliestireno, plástico, tecido, papelão, etc.
Foto 8 – Metalização/Aspersão Térmica Decorativa sobre MDF e gesso
Foto 9 – Metalização/Aspersão Térmica Decorativa sobre vidro
Em obras de estruturas metálicas, a metalização com zinco, alumínio ou ligas destes aumenta a vida útil, especialmente em ambientes marinhos ou industriais. Posteriormente, a aplicação de bronze, cobre, latão, aço corten, aço inoxidável, etc., confere aspecto decorativo. As camadas podem ser lixadas, polidas, enceradas, seladas ou servir de base para pinturas e revestimentos em pó.
Foto 10 – Metalização/Aspersão Térmica à Chama Decorativa/Protetiva
Os processos mais comuns em arte são Metalização à Chama (Flame Spray) e Metalização a Arco Elétrico (Arc Spray). Também se usam Metalização a Plasma (Plasma Spray) para cerâmicas e HVOF (High Velocity Oxy Fuel) para revestimentos densos.
5.2.a Metalização decorativa com bronze
O bronze (bronze dourado/estanho, bronze‑alumínio, bronze fosforoso ou bronze‑silício) é muito usado. Deposita‑se primeiro zinco sobre aço e depois bronze, reduzindo custo e aumentando durabilidade.
5.2.a.1 Bronze dourado
Composto de 90 % cobre e 10 % zinco, o bronze dourado confere cor dourada. O termo metal dourado surgiu na França para objetos decorativos e, no século XIX, passou a imitar ouro. O revestimento resiste à dezincificação e corrosão.
5.2.a.2 Bronze fosforoso
O troféu da NRL (National Rugby League) usa estrutura de alumínio fundido revestida com bronze fosforoso metalizado, posteriormente polida e colorida com calor e produtos químicos, resultando em revestimento durável.
5.2.a.3 Bronze‑alumínio
Bolas de tênis recebem camadas de zinco e bronze‑alumínio por Metalização a Arco Elétrico. Peças de PRFV (plástico reforçado com fibra de vidro) também servem de base para bronze‑alumínio, resultando em aparência dourada brilhante.
Foto 11 – Fases da mesma bola de tênis sem revestimento, com camada de zinco e com bronze‑alumínio polido
5.2.b Metalização decorativa com cobre
Itens de poliestireno como letreiros, mesas, bancadas e bancos revestidos com cobre metalizado apresentam aparência de cobre sólido. O revestimento pode ser polido ou gravado e selado. Troféus de plástico de parede fina recebem primeiro zinco e depois cobre. A sequência de fotos mostra a aplicação de zinco e, depois, de cobre em troféu de plástico.
Foto 12 – Aplicação de zinco em troféu de plástico
Foto 13 – Troféu de plástico com camada de cobre antes e depois do acabamento
5.2.c Metalização decorativa com latão
Aplica‑se latão sobre aço, ferro forjado, madeira e resina, obtendo superfícies atraentes e duráveis.
5.2.d Metalização decorativa com aço corten
O aço corten (patinável) possui alta resistência à corrosão atmosférica graças à pátina protetiva. Pode ser metalizado inclusive sobre MDF.
5.2.e Metalização decorativa em diversas peças de arte
5.2.e.1 Garatuja de Marcelo Nitsche
A obra Garatuja (1978) de Marcelo Nitsche, com 3,35 × 3,83 × 4,44 m e 3 t, é feita de chapa de ferro e aço vincado. Recebeu revestimento interno e externo de zinco por metalização e pintura com poliuretano; instalada no jardim interno da Estação Sé, não apresentava ferrugem após três décadas.
Foto 14 – Garatuja revestida com zinco e posteriormente pintada
5.2.e.2 Troféu NRL de Rodger Apte
O troféu da NRL, oferecido aos vencedores da liga de rugby da Austrália e Nova Zelândia, é uma estrutura de alumínio fundido com jogadores e símbolos da Rugby League. Foi metalizado com bronze fosforoso, polido e colorido com calor e produtos químicos.
5.2.e.3 Bronze Seed de Kathryn Lipke‑Vigessa
A obra Bronze Seed (2004) de Kathryn Lipke‑Vigessa, parte da instalação Life Cycle, usa segmentos moldados em isopor branco com esqueleto de aço inoxidável e malha de cobre. As metades frontais metalizadas com zinco garantem resistência; depois as peças são jateadas e metalizadas com bronze‑silício, polidas e patinadas.
5.2.e.4 Inscrições em lápides
Inscrições gravadas a laser em lápides de granito são acabadas com alumínio metalizado, garantindo maior confiabilidade e durabilidade.
5.2.e.5 Sets de filmagem
A Metalização a Arco Elétrico em espuma de célula aberta (poliuretano, PVC/nitrila, EPDM) confere resistência a adereços de sets de filmagem. O zinco também pode revestir materiais de resina e papelão usados em cenários, como no filme Stargate.
5.2.e.6 Peças de cerâmica
Objetos de cerâmica (imagens, estatuetas, potes) podem receber revestimentos de zinco, latão e cobre por metalização. Podem ser polidos ou pintados para enfatizar detalhes.
A imagem seguinte mostra as fases de uma face de cerâmica: sem revestimento, com zinco e com latão; a face pode ainda ser pintada em áreas específicas.
Foto 15 – Fases de uma face de cerâmica sem revestimento, com zinco e com latão
6. CONCLUSÃO
Os Processos de Metalização por Aspersão Térmica são úteis em proteção anticorrosiva, antidesgaste e recuperação dimensional e têm grande uso decorativo em engenharia civil, arquitetura e artes. Sua versatilidade abrange Metalização à Chama (Flame Spray) e a Arco Elétrico (Arc Spray) para metais e ligas, e processos mais recentes como Metalização a Plasma (Plasma Spray), HVOF (High Velocity Oxy Fuel) e Metalização à Frio (Cold Spray) para materiais avançados. Com vasta gama de substratos e acabamentos, esses processos se consolidam como opção estratégica, econômica e decorativa em diversos países e culturas.
7. BIBLIOGRAFIA / REFERÊNCIAS / DIAGRAMA / FOTOS
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Anotações particulares desde 1984 até 2025.
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Eng. Luiz Cláudio de Oliveira Couto – Cursos de Metalização/Aspersão Térmica e Treinamentos em Faculdades Oswaldo Cruz, ABM e diversas empresas (2009‑2025).
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Couto, L.C.O. – “Aspersão Térmica na Construção Metálica – Ciência e Arte”, contribuição apresentada no CONSTRUMETAL 2006.
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Couto, L.C.O. – “A Metalização na Construção Civil ao Redor do Planeta”, Boletim InforMetalização nº 1, maio 2010.
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Couto, L.C.O. – “A metalização por aspersão térmica, soluções anticorrosivas para estruturas metálicas”, Revista Técnica Tratamento de Superfície nº 225, julho 2021.
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Couto, L.C.O. – “Anti‑Corrosive, Anti‑Wear, Decorative and Creative Thermal Spraying In Architecture and The Arts”, SPRAYTODAY/iTSA, março 2022.
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Couto, L.C.O. – “Metalização e Metalização + Pintura = Proteção Anticorrosiva Eficiente térmica”, Revista Técnica Tratamento de Superfície nº 234, março 2023.
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Couto, L.C.O. – “Revestimentos sustentáveis aplicados através dos processos de metalização por aspersão térmica”, Revista Técnica Tratamento de Superfície nº 235, maio 2023.
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Artistic Finishes Using Metallisation Equipment – Kymera International/Metallisation Thermal Spray Solutions – visto em 12/07/2025.
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Engineered Surfaces for Exceptional Performance – Decorative Coatings Industry, MMSA – Metal Spray Supplies Australia – visto entre 08 e 23/07/2025.
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Engineered Surfaces for Exceptional Performance – Architectural Forged Iron Ornaments Restoration – visto em 17/11/2020.
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Thermal Spray Used To Preserve Art and Architecture – A&A Coatings – visto em 08/07/2025.
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Brâncuși’s “Endless Column” monument named UNESCO World Heritage Site – Maxwell Rabb, 31/07/2024 – visto em 21/07/2025.
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Introduction of Canton Tower – visto em 15/07/2025.
Palavras‑chave: aspersão térmica, metalização, metalização à chama, metalização a arco elétrico, metalização a plasma, metalização HVOF, metalização decorativa, revestimentos decorativos, estruturas metálicas, arquitetura, monumentos, obras de arte, cobre, latão, bronze, aço corten, zinco, alumínio, acabamentos, substratos, economia, praticidade.