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As Mulheres do Setor: Isolda Costa, Ipen

Conheça um pouco mais dessa diretora do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares: “O futuro do Tratamento de Superfícies é altamente promissor, pois os investimentos em modificação de propriedades representam economia e garantia de qualidade”

Especial Mulheres 08 de março de 2021 | Por: Redação TS
As Mulheres do Setor: Isolda Costa, Ipen

Engenheira Química de formação. Mestre em Tecnologia Nuclear no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), cuja Pós-Graduação Acadêmica faz parte do Programa de Pós-graduação da USP. Doutora pela University of Manchester Institute of Science and Technology (UMIST), no tema de Corrosão. Desde 2019, está à frente da Diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino no IPEN – Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares.

 

O Dia Internacional das Mulheres é 8 de março; muitas delas engrandecem o setor de superfície com seu trabalho, conhecimento e visão feminina do negócio. São essas guerreiras que o Portal TS quer homenagear neste ano. Conheça um pouco da história da Isolda Costa, Diretora de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino no IPEN. Doutora University of Manchester Institute of Science and Technology (UMIST), no tema de Corrosão. “Retornei ao Brasil em início de 1992 e retomei as atividades de pesquisa e orientação no IPEN, onde passei a atuar em pesquisas na área de Corrosão e Proteção, orientando alunos de pós-graduação, iniciação científica e coordenando pesquisas nos vários temas relacionados à Corrosão. Assumi a Internacionalização do IPEN em 2018 onde atuei por 1 ano promovendo a cooperação internacional entre projetos de interesse do IPEN e de instituições renomadas no exterior”, conta. Sobre o Ipen, ela destaca que a instituição reconhece e favorece a presença feminiza em seu corpo de colaboradores: “É uma instituição renomada cujo compromisso é com a melhoria da qualidade de vida da população e que valoriza suas servidoras, com muitas delas ocupando lugares de destaque na pesquisa, no ensino, em cargos de gerência e diretoria”.

Qual você considera a sua maior contribuição para o setor de Tratamento de Superfície?

Temos trabalhado nos últimos anos em tratamentos para proteção da superfície de ligas de alumínio de alta resistência e que apresentam alta suscetibilidade à corrosão. Uma vez que a resistência à corrosão e a resistência mecânica das ligas de alumínio são inversamente proporcionais, é fundamental proteger estas ligas, principalmente aquelas de uso na indústria aeronáutica. Acredito que temos muito a contribuir ainda nesta área e esperamos continuar atuando neste tema.

Como enxerga o papel das mulheres em setores-chave da economia? E na Indústria, em especial?

Acredito cada vez mais na força das mulheres nos diversos setores da economia, e, em particular a Indústria. As mulheres têm uma visão bem ampla, integrada e humanista do funcionamento da economia e aprendem isto desde cedo a administrarem o núcleo social mais primordial: a família. Ao assim fazerem, desenvolvem essas habilidades de uma forma prática e funcional o que faz com que tenham uma visão integrada da economia e da sociedade como um todo e das prioridades para se atingir objetivos importantes, como o bem-estar. É a economia a serviço do homem e não o contrário. É fundamental que esta visão seja propagada e que seja incorporada na administração das empresas para que trabalhemos em colaboração com os homens na direção de um mundo melhor e mais humanizado.

Como enxerga o futuro do Tratamento de Superfície?

O futuro do Tratamento de Superfícies é altamente promissor, pois os investimentos em modificação de propriedades representam economia e garantia de qualidade. Para isto, são necessários investimentos em pesquisas e desenvolvimento tecnológico os quais retornam para as empresas como lucros, sejam financeiros ou de imagem.

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