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O novo (bom) normal

Empresas revelam como os seus negócios se comportaram em 2020 e falam sobre as expectativas para este novo ano

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O atípico ano de 2020 deixou sequelas, mas nem todas foram ruins, afinal, reinventar-se diante de um panorama desolador exige habilidades que sequer eram conhecidas, o que é válido também para os negócios. E assim foi para todos aqueles que chegaram até aqui; muitos já recuperados em níveis de mercado que remontam à pré-pandemia e a maioria com esperança de que 2021 será melhor para o setor. Para saber tudo o que aconteceu em 2020 e o que se espera para este novo ano, a RTS conversou com executivos de grandes empresas de galvanoplastia e pintura; você confere esse bate-papo agora.  

 

metal-coat 

Sergio de Camargo Filho

Diretor Comercial da Metal Coat

Quais as expectativas para 2021?

As expectativas para 2021 são muito boas, com um planejamento de crescimento concreto, dentro de objetivos alcançáveis por toda a equipe Metal Coat.

Quais os principais reflexos da pandemia na sua empresa?

Como todas as empresas no mercado, tivemos que modificar alguns métodos de trabalho seguindo novos procedimentos, tais como home-office, restrição de visitas e restrição de recebimento de fornecedores. Houve adequações em cada setor para seguir as requisições do Ministério da Saúde. 

Como os negócios de sua companhia se comportaram em 2020?

Embora a pandemia tenha, de início, causado a todos um certo ‘medo do futuro’, nossa empresa conseguiu dar a volta por cima e obter bons resultados dentro de um cenário que não colaborava. Usando as ferramentas corretas e a ajuda que o Governo Federal disponibilizou, conseguimos manter o controle de nosso planejamento com crescimento substancial em vendas, fechando 2020 com um ótimo resultado. 

Qual o principal aprendizado da companhia com a pandemia?

Levamos o aprendizado de que empresas que possuem um sistema de gestão eficaz, com pessoas comprometidas no que fazem, com objetivos bem direcionados, conseguem obter bons resultados mesmo em momentos difíceis – como foi e está sendo, mediante a esta incerteza da pandemia que ainda assombra a todos. 

Quais novas ações vocês irão manter na empresa?

Manteremos as normas do Ministério da Saúde. Não acredito que durante o período de um ano as coisas mudarão do que já estão sendo feitas, pois a vacina ainda é uma história a se contar que não chegou ao fim pelo que vemos. 

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itamarati

Douglas Fortunato de Souza

Diretor da Itamarati

Quais os principais reflexos da pandemia na sua empresa? 

Sem dúvida foram muitos, mas, a princípio, o mais difícil foi lidar com as incertezas do desconhecido refletindo o medo e a insegurança; depois, o ‘Novo Normal’ nos possibilitou termos mais conscientização de proteção. Proteção em todos os sentidos da palavra; além da higiene, o cuidado com o próximo! 

Como os negócios de sua companhia se comportaram em 2020?

Em síntese, tivemos um aumento da demanda e um crescimento acima do esperado mesmo com a estagnação nos dois primeiros meses da pandemia.

Qual o principal aprendizado da companhia com a pandemia? 

Lidar com as dificuldades do desconhecido, analisar melhor as prioridades... Mas, sem dúvida, o melhor aprendizado é o de que necessitamos ter ao nosso lado pessoas que nos apoiam, que nos compreendem e que acreditam em nós! E assim foi junto aos nossos colaboradores, fornecedores e clientes. Ninguém consegue atravessar uma tempestade sozinho!

Quais novas ações vocês irão manter na empresa?

Pretendemos manter a disponibilização de álcool gel e os horários alternativos da entrada e saída dos nossos funcionários.

Quais as expectativas para 2021?

Acreditamos que as progressões serão singelas, pois reconhecemos que a normalidade do mercado somente virá após a vacinação.

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atotech

Milton Silveira

Diretor Executivo da Atotech

Como você e a sua empresa têm enxergado a situação atual?

A pandemia e o desemprego geraram muitas tensões no mercado no início de 2020, porém, a rápida recuperação da indústria brasileira, com o estabelecimento de novos recordes de produção em alguns setores, tem servido de estímulo. O varejo comemora boas vendas, assim como toda a cadeia de suprimentos. A construção civil volta a ser uma das grandes forças o processo de reaquecimento, aliada a baixas taxas de juros para os financiamentos. A ajuda emergencial despejou mais de R$ 200 bilhões na economia, movimentando diversas áreas do comércio e da indústria. Esperamos que essa recuperação continue em 2021.

Quais foram as principais ações implantadas na empresa para combater a Covid-19?

Uma maior conscientização em relação à Covid-19 começou antes mesmo do anúncio dos primeiros casos no Brasil. A matriz na Alemanha, que mantém um mapeamento mundial do número de casos, desde cedo restringiu as viagens a áreas. Além disso, diversos protocolos de higiene, uso de EPIs e distância social foram imediatamente implementados. A experiência inicialmente adotada na fábrica da China serviu de guia para as demais regiões.

Qual o planejamento para minimizar os impactos econômicos dessa fase?

Do ponto de vista dos negócios, fizemos e continuaremos a fazer ajustes para atender nossos clientes de maneira mais eficaz nestes tempos desafiadores, como a disponibilidade de nossa equipe de especialistas em diversas plataformas digitais. Nossa produção continua em todo o mundo, e continuamos operacionais em nossa rede global de fábricas na China, sudeste da Ásia, Europa e Américas para atender à demanda dos clientes. Além disso, a empresa seguiu as boas práticas administrativas recomendadas para qualquer momento de crise como este, que é a preservação do caixa. Certamente tivemos muito sucesso nessa tarefa, pois pudemos dar continuidade e, em alguns casos, até fortalecer nossas relações comerciais e, o mais importante, nenhum emprego na Atotech do Brasil foi reduzido.

Qual a sua mensagem inspiradora/de esperança para o mercado?

Após anos de perda de espaço, a indústria brasileira deu mostras de recuperação e vitalidade nesta crise, com o aumento do volume de dinheiro que circula na base da nossa pirâmide social, bem como a valorização do câmbio que favoreceu as exportações e produção local.

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erzinger

William Souza Mozerle

Gerente de Vendas na Erzinger

Quais os principais reflexos da pandemia na sua empresa?

Saímos mais fortalecidos. Algumas mudanças de hábito foram necessárias para manter a segurança e bem-estar de todo o time, assim como algumas reformas e investimentos em nossa estrutura para garantir a mesma proatividade de sempre. Neste momento tivemos a confirmação de que é possível manter nosso padrão de excelência em atendimento e entrega mesmo sem estar próximos fisicamente de nossos clientes. Trabalhamos no replanejamento no início da pandemia projetando um cenário diferente e menos otimista, mas, com todas as adaptações, ainda conseguimos superar as nossas expectativas e entregar um resultado superior ao desejado. Uma reação rápida em um ano de transformação e evolução para o mercado de tratamento de superfície e pintura.

Como os negócios de sua companhia se comportaram em 2020?

Tivemos uma retração em vendas no início de 2020 devido à pandemia, o que nos obrigou a replanejar nossas metas, adaptando os números a uma realidade pouco otimista. Já no segundo semestre, a Erzinger reagiu de forma bem positiva à crise, com os pés no chão, conseguimos alcançamos uma média de vendas acima de 30% do replanejado. Um destaque para a nossa cabine de pintura de troca rápida de cor em PVC que hoje já soma mais de 10 instalações em linhas em todo o Brasil. 

Qual o principal aprendizado da companhia com a pandemia?

Foram muitas lições aprendidas. Fica fácil se adaptar às mudanças se todos estão alinhados aos valores e objetivos da empresa e nossos resultados mostram que juntos podemos ser cada vez melhores. Devemos continuar investindo na capacitação da nossa equipe, assim como em nossos clientes, estimulando e apresentando ao mercado melhorias significativas em seus processos. 

Quais novas ações vocês irão manter na empresa?

Hoje estamos atuando com total capacidade, entregando e desenvolvendo projetos surpreendentes, com a confiança que fazemos o melhor. Entregamos projetos mais inteligentes em 2020, sempre apoiados nos conceitos da indústria 4.0 e da automação de alto nível. Os clientes agora têm a oportunidade de trabalhar em conjunto com nossos especialistas: a engenharia de aplicação é um novo setor que tem como base a conceituação dos projetos nos primeiros contatos com o cliente. Este novo modelo traz mais segurança para o cliente, entregamos já nas primeiras conversas um projeto real, com dados reais e adiantando todos os futuros resultados que podem ser alcançados com aquele desenvolvimento. Todo o nosso catálogo de produtos foi e continuará sendo atualizado, os equipamentos agora dispõem de novos componentes, novos conceitos e soluções para potencializar o funcionamento de cada um. Também pretendemos continuar nosso trabalho com o mercado internacional, com parcerias de negócio fora do Brasil e que são referências no mundo todo. 

Quais as expectativas para 2021?

Ampliamos nosso parque fabril e vamos inaugurar nosso mais novo Centro de Desenvolvimento de Tecnologia e Inovação, um espaço dedicado à pesquisa e aos novos desenvolvimentos, onde será possível fazer testes de novos equipamentos e servirá como vitrine para clientes e fornecedores. Estamos remodelando a Academia Erzinger, nosso programa de treinamentos e capacitação técnica que auxilia pessoas e empresas a alcançarem o potencial máximo dos seus equipamentos. Além das modalidades on-line e presencial, estamos lançando o treinamento ao vivo, onde o instrutor passa todas as informações em chamadas de vídeo, em tempo real. Pensando na redução de custos em manutenção, a Erzinger lança o atendimento em realidade aumentada. Através deste novo modelo é possível entrar em contato com um técnico da Erzinger imediatamente após algum alerta ou parada indesejada na linha de pintura. O atendimento é feito remotamente, através da câmera do celular. Com isso, não há necessidade de deslocamento de um técnico e o problema pode ser resolvido em minutos, sem afetar a sua produtividade. Temos grandes expectativas para 2021!

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croma

Roberto Bertoli

Diretor Industrial COO da Croma

Quais os principais reflexos da pandemia na sua empresa?

Fomos duramente afetados no início da pandemia, com quedas importantes nos volumes e faturamento. Tomamos medidas severas na contenção de custos e aderimos ao plano de redução de jornadas e salários. Essas e outras medidas nos deram fôlego para superar o pior momento econômico da pandemia.

Como os negócios de sua companhia se comportaram em 2020?

Antes da pandemia, fechado o 1º Trimestre, tínhamos uma expectativa de crescimento na ordem de 20% sobre 2019. As quedas de vendas foram da ordem de 60% nos dois primeiros meses de pandemia. A partir de junho iniciou-se um processo de recuperação importante, principalmente por conta de novos negócios que, somados com a recuperação do mercado nos meses seguintes, conseguimos, a partir de setembro, restabelecer os volumes pré-pandemia e até superá-los.

Qual o principal aprendizado da companhia com a pandemia?

O trabalho em equipe foi o que realmente fez a diferença neste triste período e estou muito orgulhoso por isso. Acreditamos ainda mais nas pessoas e elas corresponderam à altura as necessidades do momento, com uma resiliência importante. A Croma está hoje com uma equipe de profissionais muito qualificada.

Quais novas ações vocês irão manter na empresa?

As reuniões e atendimentos on-line se mostraram uma ferramenta muito útil, com uma mitigação importante da perda de tempo. Investimos numa melhor infraestrutura interna para dar suporte às nossas equipes para este tipo de evento.

Quais as expectativas para 2021?

Apesar de muitas incertezas na economia, estamos confiantes na recuperação e crescimento dos negócios. Fizemos um orçamento robusto e estamos investindo nos processos de apoio às nossas operações. Isso trará maior robustez aos nossos processos, flexibilidade e qualidade no atendimento aos nossos clientes.

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deltec

Marlon Griesang

Diretor da Deltec

Quais os principais reflexos da pandemia na sua empresa?

No início da pandemia, como todas as empresas no Brasil, ficamos bastante atentos e vigilantes para os reflexos que ela iria trazer ao nosso mercado, fundamentalmente aos nossos clientes. Em se tratando de carteira de pedidos, estávamos consolidados naquele momento, não sendo necessário partir para a atitude de demitir colaboradores. Posso afirmar que fomos uma das poucas empresas do segmento que manteve 100% dos empregados, sem nenhuma demissão. 

Internamente, implantamos todos os protocolos de segurança de distanciamento, organização e limpeza dos ambientes, e, em contrapartida, ‘acelerávamos’ para cima do mercado. Após dois meses do início da pandemia, retomamos normalmente nosso fluxo de projetos. Passamos essa pandemia sem reflexos em nossa operação, pelo contrário, nossa atitude nos levou a buscar mais projetos e, neste momento, estamos com um fluxo acima da média em 100%, com um marco de, em dois meses de 2020, alcançarmos os melhores números em vendas da história da Deltec. 

Como os negócios de sua companhia se comportaram em 2020?

Nos negócios tivemos grandes avanços. A Deltec cresceu em vendas mais de 90% em 2020, sendo o melhor resultado em vendas de sua história. Fomos a empresa que mais vendeu projetos com movimentação Power&Free e, no auge da crise, olhamos para os nossos vizinhos e nos reinventamos, consolidando o mercado externo com exportações. Desenvolvemos projetos inovadores para o mercado brasileiro, como aplicação de PVC em leito fluidizado, e investimos em equipamentos para nossa fábrica, o que aumentou nossa capacidade produtividade e nos deu ainda melhor qualidade. Outro aspecto, que é muito importante, diz respeito à melhoria de processos internos, e se trata da construção que começamos este ano, em parceria com a Unicamp, de projetos para melhoria de eficiência. Trabalho de quatro mãos entre empresa e universidade, onde deixamos de lado nossa preocupação com o cenário nacional e mundial, e olhamos para as oportunidades. Somos amor pelo que fazemos. Para nós, isso vence e venceu este momento de pandemia.

Qual o principal aprendizado da companhia com a pandemia?

Aprendemos como é importante ter a capacidade de se readaptar e ter coragem e empatia quando as coisas ficam mais difíceis. Aprendemos a olhar mais ainda para o ser humano, aplicando protocolos de segurança rígidos, mas, mais importante que isso, o maior aprendizado de todos é a importância da resiliência. Outro grande aprendizado foi a ‘parceria’ com nossos colaboradores e colegas de trabalho, mantivemos 100% dos empregos, tivemos a calma para entender que se tratava de um momento, todos enxergaram o esforço da empresa, estavam juntos conosco.

Quais novas ações vocês manterão na empresa?

Reuniões on-line, que funcionam muito bem, fechamos exportações de equipamentos extremamente técnicos por vídeo-chamada – essa será uma prática mantida. Também serão mantidos os procedimentos de higiene e controle em nossas operações fabris, pois o fato de nos acostumarmos com a limpeza contínua, faz bem e melhora a qualidade de vida de todos. 

Quais as expectativas para 2021?

São ótimas. Estamos com uma carteira consolidada até junho de 2021, algo que não acontecia há muitos anos. Neste cenário, ter seis meses de vendas em carteira nos encorajou para tomar uma decisão importante para nossa empresa: ir para uma ‘casa nova’, ampliando nosso parque fabril em três vezes. Somos uma empresa que acredita que o mercado está carente de equipamentos de ponta, visto que estávamos em uma crise sem precedentes desde 2015, onde os ‘parques fabris’ vem de uma deterioração muito grande. O mercado está forte para uma nova onda, para bons ventos. Nossa estratégia é continuar focando em projetos que entregam realmente aquilo que os nossos clientes necessitam. Somos a empresa que mais cresce no nosso segmento e se consolida cada vez mais como referência em equipamentos de pintura. No ano de 2020 foram 65 projetos entregues dos mais diferentes tipos de complexidade e, para 2021, queremos, pelo menos, 85 projetos.

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tratho

Marcelo Rica

Diretor Comercial da Tratho

Quais os principais reflexos da pandemia na sua empresa?

Vivemos momentos distintos. Um de incerteza do que viria pela frente; quando a necessidade nos fez criar um grupo de trabalho – chamado internamente de ‘Núcleo duro’ – onde as decisões mais difíceis foram tomadas após discussão, consenso ou consentimento. Outro relacionado à comunicação e aos controles vitais; onde a ação rápida para ações de importação, produção e vendas, eram tomadas observando diariamente as reações no mercado. O foco no caixa foi uma prioridade. Por fim, a retomada do sentimento coletivo de confiança, exigindo preparo para atender a recuperação das demandas.

Como os negócios de sua companhia se comportaram em 2020?

2020 começou muito promissor, interrompido por forte retração em março e abril, com pequenos sinais de recuperação a partir de maio e até atingir forte aceleração já em agosto. Chegamos a um recorde de faturamento em novembro. Teremos uma performance com crescimento de 26% sobre 2019, com um faturamento anual de 500 milhões de reais. 

Qual o principal aprendizado da companhia com a pandemia?

Apenas em uma frase: “Viver em plena confiança sem qualquer segurança na existência”, Rudolf Steiner.

Quais novas ações vocês irão manter na empresa?

O momento de introspecção nos trouxe um olhar na busca de entender quais serão as novas relações com cliente. Criamos a ‘Tratho Fideliza’, nossa nova régua de relacionamento com benefícios aos clientes e à sociedade em geral.

Quais as expectativas para 2021?

Revisitamos nosso planejamento estratégico, com forte planejamento comercial e fechamento de contratos, o que possibilita o crescimento de market share. Receberemos o ano como sendo o melhor de todos! Estamos confiantes no mercado.

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daibase

Edilson Hiroiti Yamamoto

Diretor Comercial da Daibase

Quais os principais reflexos da pandemia na sua empresa?

Essa pandemia nos promoveu a antecipação de várias ações de readequação e redução de custos operacionais. Readequamos nossas ações de prevenção com a adoção dos cuidados com a saúde dos colaboradores .Também direcionamos parte das atividades para produção de máscaras descartáveis e protetores faciais para doações a centros de saúde, hospitais e clínicas de cuidado a idosos.

Como os negócios de sua companhia se comportaram em 2020?

Tivemos uma redução bastante significativa nos negócios, porém, já com perspectivas de retomada já no final de 2020 [a entrevista foi realizada no fim de novembro}.

 Qual o principal aprendizado da companhia com a pandemia?

O principal aprendizado foi o de que devemos estar em constante melhoria de processos e sempre inovando.

Quais novas ações vocês irão manter na empresa?

O isolamento social, com a instalação de barreiras sanitárias, adotado em nosso escritório será mantido.

Quais as expectativas para 2021?

As perspectivas para 2021 são boas e estamos investindo muito em marketing.

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umicore

Bruno Chio

Analista de Desenvolvimento de Novos Negócios na Umicore

Quais os principais reflexos da pandemia na sua empresa?

Foram a diminuição dos volumes de vendas nas principais linhas de negócios, implantação de home-office, afastamento das pessoas consideradas grupo de risco, diminuição da frequência de visitas técnicas e comerciais, contrapondo com maior uso de tecnologia por meio dos aplicativos como Microsoft Teams e Zoom e maior cuidado no gerenciamento de fluxo de caixa e balanço de pagamentos. Além disso, a planta produtiva buscou manter um equilíbrio entre o distanciamento social e a continuidade de suas operações seguindo todos os protocolos dos órgãos competentes ligados à área da saúde. 

Como os negócios de sua companhia se comportaram em 2020?

A linha de negócios de eletrodeposição de metais preciosos (Metal Deposition Solutions) sofreu bastante, principalmente nos meses de abril, maio e junho, com quedas de, aproximadamente, 60 % nos volumes comercializados. Como nosso mercado é praticamente decorativo e muito relacionado ao varejo, as medidas restritivas impostas devido a pandemia, como fechamento dos shoppings e comércio, impactou fortemente as vendas de nossos clientes. No terceiro trimestre, os negócios começaram a apresentar uma melhora gradativa com a abertura parcial da economia e no último trimestre do ano temos visto um aquecimento bastante forte voltando aos níveis de pré-pandemia.

Qual o principal aprendizado da companhia com a pandemia? 

Acredito que o principal aprendizado é que sempre devemos estar preparados para as mudanças, buscando constante inovação e desenvolvimento. Uma rápida resposta às condições impostas, flexibilidade e foco mostraram-se características muito importantes nesse momento que ainda estamos vivendo.

Quais novas ações vocês irão manter na empresa? 

A Umicore irá continuar seguindo todos os protocolos dos órgãos competentes ligados à área da Saúde, como o distanciamento social, o uso de máscara e álcool gel, rodízio de colaboradores na empresa e continuidade do home-office em áreas não produtivas.

Quais as expectativas para 2021?

Temos uma expectativa positiva para 2021, acreditando em uma forte recuperação, principalmente, no segundo semestre, uma vez que as notícias de uma vacina eficaz tem sido cada vez mais constante. Apesar de acreditarmos em um início de 2021 ainda com bastante volatidade, acreditamos que o ano será melhor comparado a 2020. Temos um sentimento que as empresas vão buscar cada vez mais uma adequação nos custos de seus processos e a Umicore vem lançando produtos justamente ao encontro dessas expectativas aliado a uma excelente qualidade e performance nos seus processos.

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braspo

Fabiano Hempkemaier

Gerente Industrial da Braspo

Quais os principais reflexos da pandemia na sua empresa?

Tivemos que nos adaptar de uma forma muito rápida para atender os protocolos e e adaptar as realidades de nossos clientes. 

Como os negócios de sua companhia se comportaram em 2020?

Os meses de março, abril e maio foram os piores períodos, a partir de junho já iniciamos o processo de retomada dos números e a partir de novembro imaginamos que vamos igualar aos meses de 2019 {a entrevista foi realizada no fim de novembro}.

Qual o principal aprendizado da companhia com a pandemia?

Que é de extrema importância ter um bom plano de contingência para o inesperado, e que a agilidade na tomada de decisão nestes momentos é de extrema importância.

Quais novas ações vocês irão manter na empresa?

Foi criado um comitê de crise e este ajudou muito nas tomadas de decisão, com relação aos colaboradores devido a não ter transporte coletivo, incentivamos o uso de carros compartilhados com ajuda de custo aos proprietários de veículos - essas imaginamos que irão se manter após a pandemia.

Quais as expectativas para 2021?

Estamos inaugurando uma nova planta no início de 2021, já estamos com os equipamentos e as máquinas, e ajustando os últimos detalhes, temos projeções para dobrar nossa capacidade instalada.

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fischer

Danilo Bittar

Chief Operating Officer da Fischer South America

Quais os principais reflexos da pandemia na sua empresa?

Como nossas vendas são muitas vezes consultivas, a principal mudança foi a maneira como apoiamos os clientes. Ao invés de visitas, migramos nossas atividades para apresentações remotas, lives informais no Instagram e em criar maneiras inteligentes de nos comunicarmos com os clientes que estavam em casa. Isso se mostrou funcionar muito bem e tivemos uma grande quantidade de feedbacks positivos.

Como os negócios de sua companhia se comportaram em 2020?

Certamente, os meses de abril e maio tiveram o maior impacto – muitas indústrias fecharam e não fizeram as aquisições planejadas. Entretanto, surpreendemente, junho foi um mês recorde de vendas e, desde então, o resultado tem sido satisfatório, levemente acima da meta esperada para 2020.

Qual o principal aprendizado da companhia com a pandemia?

Acredito que o maior aprendizado foi o de que precisamos sempre estar prontos a nos reinventar de uma maneira a atender o nosso cliente. De um dia para o outro, as maneiras convencionais, como visitas ou ligações, não eram possíveis, pois estavam todos em casa. Mas em casa, no Instagram, alcançamos nossos clientes com cursos e entretenimentos de maneira informal.

Quais novas ações vocês irão manter na empresa?

Creio que o principal será rebalancear as atividades. Aprendemos que talvez sejam até mais produtivas estratégias digitais do que as físicas e, com o retorno da normalidade, nossa ideia será equilibrar isso. Certamente seguiremos lançando novos produtos para novas aplicações, o que também abrirá novos leques de oportunidades.

Quais as expectativas para 2021?

As expectativas são as melhores. Esperamos que nossa economia reaja e facilite as coisas, mas, ainda que isso não aconteça, acreditamos que existe um espaço grande para crescer no mercado da América do Sul e, levando a informação de como nossos equipamentos podem ajudar no Controle da Qualidade, mas, principalmente, na redução de custos, devemos novamente apresentar crescimento comparado com 2020.

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quiravelli

Diego F. de Oliveira

Diretor Comercial da Quiravelli 

“Fruto de investimentos planejados, administração ímpar e qualidade nos produtos, a Quiravelli iniciou o ano de 2020 em grande ascensão e, de repente, se deparou com um vírus mortal, o Coronavírus, que rapidamente causou estragos humanitários e econômicos na Ásia, depois na Europa e, na sequência, na América, em um ano em que três bilhões de pessoas estão conectadas à internet, notícias boas ruins e fake news são editadas e publicadas à cada segundo, gerando medos reais e medos imaginários na população, abastecendo e fornecendo a maior crise mundial dos últimos anos. 

Infelizmente, diversos clientes e fornecedores foram à falência, outros entraram em crise financeira aguda, mas, com resiliência, mudança na direção, mudanças comportamentais e estruturais, nós, da Quiravelli, e muitos de nossos clientes, fornecedores e parceiros, conseguimos sobreviver física e economicamente. Essa crise humanitária e econômica que enfrentamos, como todas as outras, tem início, meio e fim, com serenidade vamos continuar trabalhando, evoluindo, e implantando inovações a curto prazo. Acreditamos que 2021 será de fortalecimento, grandes desafios e modernização.”  

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