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Confira os 6 cases finalistas do Prêmio ABII 2021


Mercado 11 de outubro de 2021 | Por: Portal TS
Confira os 6 cases finalistas do Prêmio ABII 2021

Definidos os seis finalistas do Prêmio ABII 2021

As empresas Termica Solutions, Latos, Hedro, I3C e Erzinger (com dois projetos) conquistaram vagas na grande final com cases de indústria 4.0. O evento será no dia 27 de outubro, às 17 horas, e terá transmissão ao vivo nos canais do YouTube e LinkedIn da ABII

Estão definidos os seis projetos finalistas do Prêmio ABII 2021. As empresas Termica Solutions, Latos, Hedro, I3C e Erzinger (com dois projetos) conquistaram vagas na grande final com cases de indústria 4.0. O prêmio, reconhecido nacionalmente por destacar projetos que desenvolvem ou utilizam as tecnologias habilitadoras da indústria 4.0, é realizado pela ABII - Associação Brasileira de Internet Industrial.

A grande final do Prêmio ABII 2021 ocorre no dia 27 de outubro, às 17 horas, e terá transmissão ao vivo nos canais do YouTube e Linkedin da associação. O júri da final será composto por representantes de entidades parceiras, também interessadas em acelerar a indústria 4.0 e a internet industrial das coisas no Brasil, como a VDI Brasil - Associação de Engenheiros Brasil / Alemanha, a ABDI - Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, a Abinc - Associação Brasileira de Internet das Coisas e a Rede RS de Indústria 4.0.

"A proposta do Prêmio ABII supera a competição. É uma grande oportunidade de conectar protagonistas da transformação digital da indústria no Brasil, mostrar a força que a indústria 4.0 vem ganhando, conhecer e apresentar cases inspiradores", destaca Evandro Eckile Rodrigues, líder do GT Negócios da ABII, que atua na organização do Prêmio neste ano. Ele também foi o mediador da live da segunda rodada, que ocorreu neste dia 29 de setembro e completou o quadro de finalistas (três projetos finalistas foram escolhidos na primeira rodada e outros três na segunda rodada).

Na segunda rodada do Prêmio atuaram como jurados Daniel Marques de Moraes, diretor da ABII e gerente de Transformação Digital e Inovação da Tupy; Luís Gonzaga Trabasso, vice-presidente da ABII e pesquisador chefe do Instituto Senai de Inovação em Sistemas de Manufatura e Processamento a Laser de Joinville e professor da divisão de engenharia mecânica do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA); e Marcelo Gramigna, diretor da ABII e Product Manager do segmento manufatura da TOTVS.

“Parabenizamos as empresas que inscreveram seus cases apoiando o Brasil na aceleração da adoção da indústria 4.0. É fantástico estar envolvido e verificar os excelentes projetos e soluções construídas e os ganhos apresentados. O propósito da ABII é justamente fomentar e divulgar todo o potencial que estes avanços trazem na produtividade e nos investimentos no País” destaca Gramigna.

Em sua 4ª edição, o prêmio funciona como um palco para as empresas mostrarem seus projetos ao mercado e também ajuda a inspirar novas possibilidades, mostrando na prática como as empresas estão aplicando as tecnologias no País. Neste ano, a grande novidade é que o prêmio foi aberto para todas as empresas que fornecem soluções ou estão sendo transformadas pela indústria 4.0.

A 1ª edição do Prêmio ABII foi realizada no ano de 2017 e teve a Embraco (hoje Nidec) como vencedora com o case "diili ? plataforma de serviços para refrigeração comercial, através da aplicação de IoT". A 2ª edição, em 2019, teve a Pollux como vencedora com o projeto "Linha de e-commerce para preparação de pedidos customizados" (desenvolvido para a Dolce Gusto/Nestlé). A 3ª edição, em 2020, também teve a Pollux como vencedora com o projeto "Logística 4.0" (desenvolvido para a tinturaria Florisa). No ano de 2018 foi realizado um desafio que substituiu o prêmio, utilizando um modelo de formação de times compostos por diferentes empresas associadas.

Critérios de avaliação do Prêmio ABII 2021

  1. Facilidade de aplicabilidade no mercado; 
  2. Se gerou novo negócio para empresa ou mercado; 
  3. Quantidade tecnologias impulsionadoras para a indústria 4.0 utilizadas; 
  4. Pilares da IIoT ou indústria 4.0 atendidos; 
  5. Amplitude de atendimento para empresa ou sociedade; 
  6. Escalabilidade; 
  7. Clara definição do problema vigente que precisa ser ou foi resolvido; 
  8. Indicadores de resultado, como foi validada a solução, quais os resultados mensurados e ganhos competitivos; 
  9. Case aplicado no Brasil ou desenvolvido por unidade do Brasil; 
  10.  Grau de inovação.

 

Na imagem acima, detalhes das apresentações dos três cases classificados na segunda rodada do Prêmio ABII 2021; o time de jurados e o condutor das apresentações. Evento foi realizado no dia 29 de setembro em formato online (https://www.youtube.com/watch?v=S_bSQ_cpiIw&t=3835s)

Confira resumos dos 6 cases finalistas do Prêmio ABII 2021

 

Case 1

"Predição de falhas no processo de laminação com monitoramento de dados em tempo real", da Hedro

Resumo: O case apresentado é um projeto da Hedro para realizar um projeto de predição de falhas no processo produtivo com o uso de sensores inteligentes e algoritmos de inteligência Artificial para a Gerdau. A Hedro é a fornecedora dos sensores inteligentes para a coleta os dados. Para esse projeto de inovação, recorreu ao programa de “residência no hub de Inteligência Artificial do SENAI” para desenvolver os algoritmos de predição de falhas baseado nos dados fornecidos pelos sensores. O projeto é interessante pois a Hedro forneceu a tecnologia inovadora e está intermediando e acompanhando o desenvolvimento do sistema de preditiva do SENAI, que é uma instituição tecnológica. Estamos operando com um fornecedor de tecnologia e catalisador da inovação. Com esse projeto, já fomos capazes de ajudar os colaboradores a compreenderem alguns fenômenos do processo produtivo e uma vez que o sistema de predição estiver treinado, será possível prever até 32% das falhas catastróficas do produção. É um projeto que reúne vários conceitos e tecnologias importantes relacionadas à Internet Industrial e o potencial de impacto no mercado de aços longos é considerável, visto que é um projeto facilmente escalável e implementável em outras unidades.

 

Case 2

"Soluções aplicadas na Transformação Digital de uma Industria de Alimentos", da I3C

Resumo: Aplicação de tecnologias habilitadoras de forma integrada gerando controle, rastreabilidade e informação em tempo real.

 

Case 3

"Solução em linha contínua de pré-tratamento e pintura com realidade aumentada", da Erzinger

Resumo: O projeto consiste na adoção dos recursos de realidade aumentada em uma linha de pintura contínua montada em um cliente Erzinger. Esta linha foi projetada para um fabricante de móveis de aço instalada no interior de São Paulo e consiste de um processo de pré-tratamento por spray, secagem, pintura e cura de tinta. Para a execução destes processos são utilizados diversos componentes como bombas, ventiladores, sensores, válvulas, queimadores industriais dentre outros componentes. Para cada um desses itens foram inseridos sistemas de monitoramento como pressão, vazão, vibração, temperatura, etc; de acordo com suas necessidades. A linha ocupa uma área total de aproximadamente 600m² com vários processos distribuídos ao longo desta área. Com relação a automação temos um painel principal composto por PLC, inversores, acionamentos, computador e interface de operação. Integrada a operação temos a conexão com a plataforma em nuvem Erzinger onde os dados e monitoramentos da instalação são postados, nesta plataforma temos a visualização de todos os dashboards, históricos e cruzamento das informações. Através dela, também é realizada a integração com os sistemas de mensagens, alarmes e reports. A partir dos dados recebidos na plataforma, realizamos a seleção dos mais relevantes para os processos, que tenham a necessidade de visualização local, e os disponibilizamos para utilização no sistema de RA (realidade aumentada). Este sistema consiste em trazer, a partir de QR codes distribuídos no processo do cliente como smartphones e tablets (aplicável também com smart glasses), a apresentação de uma IHM virtual com os dados de cada local. Através dessas IHMs virtuais, são apresentadas temperatura, pressões, históricos produtivos, gráficos de acordo com cada processo. Por exemplo, na área de descarga da linha, ao ler o QR code os operadores terão a visualização dos dados de peças produzidas, já na área de carga (entrada da linha) são apresentados os dados dos processos que serão executados apresentando se estão dentro das necessidades e se não existem falhas. O aplicativo de visualização é baixado através da Play Store ou Apple Store, sendo que a sua liberação para uso passa por um processo de aprovação, feito pela equipe de engenharia de software da Erzinger. Este sistema viabiliza o acesso a informações sem a necessidade de investimentos em infraestrutura, e pode ser aplicado a todo tipo de produto ou processo em que dados são coletados, desta forma facilitando melhorias e implementações futuras, atualizações recorrentes e aplicáveis em todos os clientes.

 

Case 4

“Geração de energia 4.0: mais energia e menos emissões usando IA”, da TERMICA Solutions

Resumo: A ArcelorMittal Tubarão selecionou a TERMICA Solutions para ajudar no desafio de reduzir as emissões atmosféricas da sua central termoelétrica a fim de reduzir as emissões atmosféricas, gerar mais energia e trazer uma melhor qualidade de vida à vizinhança. Neste case, mostraremos como e o quanto as tecnologias habilitadoras da indústria 4.0 podem trazer de benefícios econômicos, ambientais e sociais, impactando positivamente

 

Case 5

“Manutenção preditiva em equipamentos de usinagem utilizando sensores de vibração”, da Latos

Resumo: A Stihl procurou a Latos para minimizar os custos de manutenção e aumentar a disponibilidade de suas máquinas, que precisavam de manutenção com frequência maior do que a informado pelo fornecedor. Com base em dados de sensores de vibração dos últimos 3 meses, uma análise e estudo detalhado do comportamento dos dados foi elaborada, visando a obter maior controle e previsão sobre falhas e com isso diminuir a necessidade de manutenções corretivas e preventivas. Foram desenvolvidos indicadores, como índice de degradação dos equipamentos e estimação de vida útil remanescente, que foram mostrados em telas intuitivas para o cliente que auxiliam na tomada de decisão. Com quase um ano de desenvolvimentos, o projeto foi expandido de 10 para 20 máquinas, com estimativa de expansão para 40 máquinas ainda em 2021. Como resultado, o custo de manutenção foi reduzido em 28% e o aumento da disponibilidade das máquinas foi aumentado de 3000 horas para cerca de 9000 horas. O projeto continua em andamento e expansão.

 

Case 6

“Solução em linha contínua de lavação de peças integrada ao ERP”, da Erzinger

Resumo: O projeto surge perante a necessidade de interação entre sistema de gestão produtiva (ERP) e o equipamento que venha a fazer o processo de lavação e proteção de superfície por aspersão das peças introduzidas neste processo. A necessidade de integração e interação com o ERP permite uma flexibilização e maximização do processo adotado, sendo que são inseridas regras de processo a serem obedecidas e controladas pelo equipamento. Dados como pressão, temperatura e sequências de operação de cada processo produtivo são atribuídas às peças quando cadastradas no ERP, cada lote ou sequência de produção são lidos de forma manual através de cartão de produção antes de adentrar ao equipamento Erzinger. Esta informação é carregada pelo sistema de controle juntamente com o deslocamento das peças, sabendo assim onde cada peça está posicionada ao longo dos diversos processos, desta forma pontualmente às necessidades. O equipamento é dotado de sensores para identificação de presença das peças, fazendo assim o sequenciamento para o processo seguinte. Há cinco estágios ou processos diferentes, que operam de forma individual ou cooperada criando diversas combinações que são definidas pela equipe de processos industriais do cliente ao inserir um novo item no ERP. Cada estágio é dotado de um sistema de spray, onde é realizado a aspersão do produto através de bombas. Os dois primeiros estágios são aquecidos e dotados de sistema de geração de calor através de queimadores a gás natural, o controle se dá por meio de sensores de temperatura instalados nos estágios 1 e 2. Cada estágio é acionado ou não dependendo da peça introduzida, sendo que a informação para ligar cada estágio bem como a pressão e se há um setup entre peças é alimentado pelo sistema de gestão produtiva (ERP). Sensores monitoram a pressão especificada e determinada para cada tipo de peça introduzida ao processo. Outros sensores como de vibração monitoram cada bomba indicando alguma anomalia. Sensores para medição do consumo de gás, água e energia elétrica são aplicados a fim de fornecer informações dos consumíveis. Temperatura, corrente elétrica, temperatura dos motores das bombas são monitoradas com o mesmo objetivo e fornecendo informações em tempo real possibilitando consultas posteriores. O equipamento alimenta o ERP com informações sobre paradas de máquina e/ou processo, tornando assim uma ferramenta de análise contínua. Toda essa telemetria é enviada e armazenada em nuvem com o objetivo de fornecer dados para acompanhamento e melhoria contínua de processo e manutenção.

Sobre a ABII

A ABII - Associação Brasileira de Internet Industrial, fundada em agosto de 2016, atua com o objetivo de promover o crescimento e o fortalecimento da indústria 4.0 e da IIoT (Industrial Internet of Things) no Brasil. Fomenta o debate entre setores privado, público e acadêmico, a colaboração e o intercâmbio tecnológico e de negócios com associações, empresas e instituições internacionais, a partir do desenvolvimento de tecnologias e inovação. A ABII é signatária do Acordo de Cooperação com o IIC (Industrial IoT Consortium), consórcio criado em 2014, nos Estados Unidos, com o mesmo fim, pela IBM, GE e Intel. Buscando inserir o Brasil nesta revolução, Pollux, Fiesc/Ciesc e Nidec GA (empresa detentora da marca Embraco) uniram-se para fundar a ABII. 

 

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